Caso 1:  A família possuía um patrimônio em torno de 10 milhões de reais, dividido entre imóveis urbanos e rurais, incluindo casa, apartamento, chácara e investimentos financeiros. O patriarca tinha o perfil de alguém que não queria dar trabalho para ninguém, nem mesmo após sua partida. Por isso, decidiu organizar seu patrimônio antecipadamente.

Foi realizado um planejamento patrimonial, e o patrimônio foi direcionado para uma holding, onde toda a divisão entre os filhos ocorreu ainda em vida. Foram criadas regras para a gestão desse patrimônio, evitando-se muita burocracia. Além disso, a família não precisará enfrentar um inventário no futuro, e ainda economizou aproximadamente 600 mil reais em tributos.

Caso 2: A família possuía uma atividade rural e um patrimônio de 15 milhões de reais, incluindo terras e investimentos. Tinham três filhos, sendo que apenas um deles atuava na atividade rural junto com a família, enquanto os outros dois eram médicos.

Os pais decidiram criar uma holding, concentrando todo o patrimônio dentro dela, protegendo-o dos riscos inerentes à atividade rural. Além disso, foi definida a divisão do patrimônio entre os três filhos, garantindo privilégios para aquele que trabalhava no setor, bem como uma distribuição mais justa na visão dos pais. Como resultado, a família economizou aproximadamente 1 milhão de reais em tributos.

Caso 3: Uma família de empresários com atividades de risco possuía um patrimônio de oito imóveis e temia perder seus bens caso uma das empresas enfrentasse dificuldades financeiras.

Para evitar esse risco, foi criada uma holding familiar, onde todo o patrimônio conquistado ao longo da vida foi concentrado e protegido. Além disso, estabeleceram uma empresa controladora para administrar os negócios e mitigar riscos. Também foi implementada uma política de sucessão, garantindo que as empresas continuassem funcionando mesmo na ausência do sócio principal.